Vamos pensar em um exemplo hipotético (ou nem tanto)
Eu comprei 1 BTC a 70.000,00 reais em dezembro de 2017
Agora no começo de 2019 o BTC está sendo negociado a 20.000,00.
Perdi 50.000,00?
Não necessariamente!
E a explicação é simples.
O BTC é o “dinheiro” e não o preço que as pessoas estão pagando com ele em reais, dólares, euros ou o que seja…
Se eu não vendi meu BTC por 20 mil, EU NÃO PERDI NADA. Só perderia se vendesse, como não vendi, tenho exatamente a mesma quantidade de dinheiro que antes, 1 BTC, que posso vender daqui 2 anos por, digamos, 150 mil reais, caso ainda exista “real” daqui a dois anos e eu queira transformar meu BTC nessa coisa suja, URGH!
O “lucro” ou a “perda” com o BTC só se dão em relação ao dinheiro fiduciário na relação entre compra e venda e não na mera cotação momentânea da moeda.
Entender isso é importante para evitar a sensação de perda, quando nenhuma perda ainda existe.
Naturalmente, isso não nega que o poder de compra do seu dinheiro se perdeu, no caso de você querer ou precisar vender seu Bitcoin pelo valor que está sendo pago por ele em determinado momento, e não puder esperar pela bem vinda (mas possivelmente demorada) alta que inverteria a lógica da perda. Nesses casos, cada investidor deve avaliar o nível de risco que deseja correr e estabelecer metas de negociação para aumentar a quantidade de Bitcoin à medida que o tempo cai, o que no mínimo ameniza as perdas, uma vez que ninguém gosta de perder dinheiro, não é verdade?
Para isso é necessário se manter constantemente atento em relação aos movimentos do mercado e agir com assertividade em momentos de volatilidade.
Recomendo estudo teórica e prática em trades com valores menores a nível de teste para entender como a coisa funciona na prática.
Sucesso nos trades, a todos!
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